sábado, 30 de junho de 2007

A Educação e o Papel do Educador na sociedade atual



O que faremos?
Qual é realmente o papel do educador nesta sociedade, onde existe a sútil discórdia de gêneros e a frieza das massas quanto a seus governantes?
Qual a identidade que esta sendo contruída perante os estudantes que, ao conversarem com seus professores, descobrem a triste face da miséria educacional brasileira?
Qual paz que está sendo passada pela mídia quando se trata de lutas e conflitos dentro do espaço urbano e o que dizer do espaço rural na atual conjuntura politica-social e ideológica???
Questionamentos diarios feitos por muito educadores que não saem do quadrado contruído pela educação tradicional, são feitos e não se chega a nenhuma conclusão.
Assim, quero deixar claro que a minha idéia é tentar questionar, discutir e de alguma forma criar e de forma consensual com outros professores e alunos visualizarem a melhor didatica e a dialética que pode ser usada na sala de aula.
Primeiramente temos que observar que esse termo sala de aula, em linhas gerais, deveria ser inutilizado, pois vivemos em uma sociedade onde há uma grande necessidade de construção de outros espaços para se ensinar as diferentes matérias passadas na escola.
A sala de aula é a rua, viela, favela, beco, esquina, parque, museu, teatro, cinema, campo...
O uso da sala fechada, quadrada, do quadro, do tablado de forma tradicional e hierarquicamente construidos foram feitos para distanciar o aluno de qualquer proximidade com o professor.
A liberdade e autonomia de trocar informações, discutir assuntos relacionados com as diferentes ciências, filosofar, alfabetizar, enfim, discorrer dentro do campo educacional outras alternativas que se utilizem das formas atuais, onde jovens e adultos consigam entender e gostar do espaço que estão estudando.
Nós professores consiguimos ver como a escola na atual conjuntura tornou-se um verdadeiro barril de polvora devido ao seu anacronismo e falta de adaptação da sociedade moderna. é como se a sociedade evoluisse para um campo e a escola para outro, não havendo qualquer junção ou se há adaptação, é de fato algo ainda a ser discutido.
Vemos professores jogando a tolha, esquecendo do seu papel social como cidadão, professor e familiar, o olhar que o professor lança sobre o aluno, muita das vezes, é tão pessimista que não vemos mais a esperança e o afeto e sim discordância e hierarquização.
Temos que ler mais. Ouvir mais as pessoas e principalmente o que num conjunto harmonioso o aluno - o educador e os pais tem pra dizer.
Temos que olhar com uma percepção mais freireana e podemos olhar para forma e ver aqui na América Latina quais modelos de educação que deram e dão certo, como o cubano por exemplo.
A principio so gostaria de deixar minha indignação não com pessoas, mas com sentimentos mesquinhos que são apregoados dentro da escola, como o: autoritarismo extremo, a falta de respeito, a falta de limitação e a delimitação dos espaços, a ignorância e não criatividade, a vaidade e passividade, a discordia e insensibilidade, foram esses lembrados por mim neste momento que devem ser questinados.
Enfim, deixo em aberto o tema para que todos possam me enviar mensagens e comentários.
Vamos tentar fazer algo, não algo imediatista mas algo a ser pensado desde já para que não se estabeleça um caos irreversível.

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